domingo, 4 de dezembro de 2011

Presépio



O presépio não é feito só de imagens. Há um ritual que deve ser seguido por aqueles que se dispõem a preservar o costume, determinado pela liturgia cristã e enriquecido pelas crendices populares. Abaixo estão relacionadas as regras da liturgia:
1. O presépio deve ser montado quatro domingos antes do Natal - este ano, dia 31 de novembro.
2. O menino Jesus só aparece em cena na noite do dia 24.

3. Os Reis Magos ou são colocados no final de uma estradinha, que vai terminar na manjedoura, e diariamente movimentados em direção a ela, de forma que só estejam diante do Menino Jesus no dia 6 de janeiro, ou então só aparecem neste dia.

4. É comum - e recomendável - que se acendam incensos durante todo o tempo que o presépio permanecer montado.

Crendices

1. Ao visitar uma casa onde haja um presépio, o visitante deve, antes de mais nada, saudar a Família Sagrada representada no presépio com uma oração. O mesmo deve ser feito na saída, quando o convidado despede-se primeiro do presépio.
2. As folhagens usadas para formar o cenário podem ser guardadas e queimadas em dias de chuva com raio, como proteção. Se não for guardar, é preciso queimá-las ou jogá-las - juntamente com a areia e terra - no rio. Estes materiais não devem, jamais, ser simplesmente colocados no lixo.
3. Quando uma pessoa monta um presépio uma vez, é preciso fazê-lo por sete anos seguidos em algumas regiões, ou nove em outras, sob pena de ter má sorte.
4. É preciso manter sempre uma luz acesa na manjedoura, como se faz quando nascem os bebês. Uma família que tem bebê recém-nascido mantém sempre uma luz acesa na casa, que só pode ser dispensada depois que a criança é batizada.



No Brasil, a cena do presépio foi apresentada pela primeira vez aos índios e colonos portugueses em 1552 por iniciativa do jesuíta José de Anchieta. A partir de 1986 São Francisco é considerado o patrono universal do presépio.
"Fazer presépios é unir mundos". O mundo animal, os homens e o mundo mineral (pedras e presentes) se unem na contemplação do nascimento de Jesus. Os reis Magos em uma interpretação mais recentes são lembrados como um símbolo da união dos povos: Gaspar, o negro: Melchior, o branco e Baltazar, o asiático.

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